Conheça as propostas do candidato Daniel Rossi ao empresariado guaçuano
Publicado em 27/10/2020
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Daniel Rossi, candidato à Prefeitura Municipal pelo PL, tem como vice, Dr. Denis Camilo de Carvalho pelo PTB. Juntos formam a coligação: Avançar com Experiência.
O candidato atua desde 1984 como engenheiro civil e tem muitos anos de vida pública. Candidatou-se a vereador pela primeira vez em 1988 e desde então sempre esteve envolvido com a vida pública. Foi secretário de Obras, vereador e, atualmente, vice-prefeito.
Veja abaixo as propostas do candidato ao empresariado guaçuano:
Por que você quer se tornar prefeito de Mogi Guaçu?
Eu, durante toda a minha vida, fiz a opção de morar em Mogi Guaçu. Aqui eu cresci, estudei, fui vereador por dois mandatos, secretário de Obras, administrador do Distrito de Martinho Prado e atual vice-prefeito de Mogi Guaçu.
Sou Engenheiro e também tenho formação em Direito, que me traz conhecimentos necessários sobre as leis. Tenho experiência e me sinto preparado para ser prefeito.
Farei um mandato de resgate do crescimento, de obras e de respeito, ouvindo a população. Como sou engenheiro civil, sei da importância de montarmos uma boa equipe e bem qualificada, que construa projetos estruturados para capitalizar recursos dos governos federal e estadual. Os recursos existem, basta procurar para consegui-los, tenho os exemplos das duas pontes sobre a linha férrea que consegui junto ao governo e ao deputado Márcio Alvino, nas quais o município não terá que investir um centavo e vai beneficiar milhares de guaçuanos.
A base do meu projeto é viabilizar investimentos a fundo perdido, visando modernizar nossa agricultura, habitação, urbanismo, turismo e desenvolvimento econômico. Isso vai contribuir para a geração de mais empregos e a melhora na qualidade de vida. Acredito fortemente que uma boa administração é fruto de união da capacidade administrativa com experiência e a busca do melhor para a coletividade. Quero trabalhar por Mogi Guaçu e este é o motivo de eu querer ser prefeito.
Quais são suas propostas para o empresariado guaçuano?
Nossa primeira proposta é estabelecer um diálogo permanente com o comércio e seus representantes, para que juntos possamos desburocratizar o município, deixando as práticas administrativas mais modernas, com a digitalização dos serviços. Uma das ações será o incremento das ações do Banco do Povo, para ajudar os empreendedores locais. Ampliaremos o apoio às micro, pequenas e médias empresas, criando a Sala do Empreendedor, na qual uma equipe preparada pela prefeitura vai auxiliar na abertura de novos negócios.
Neste ponto temos ainda a proposta de criação da Escola do Empreendedor para melhorar a gestão das empresas, com parcerias entre a Associação Comercial e o Sindicato do Comércio.
Também pretendemos fiscalizar o comércio clandestino, pois não é justo que as empresas que pagam impostos sofram com a concorrência desleal.
Vamos elaborar um projeto com intuito de revitalizar a fachada do comércio, através de incentivos fiscais, deixando a área central moderna, bonita e muito mais valorizada.
Você pensa em quais políticas públicas para impulsionar o empreendedorismo em Mogi Guaçu?
Precisamos ter na próxima administração uma Agência de Desenvolvimento ou um Comitê Comercial com o objetivo de trazer para conversar: diretores, gerentes e proprietários de empresas para juntos desenvolvermos projetos, que visem o crescimento do setor comercial, industrial e prestador de serviços.
A evolução do comércio, passa também pelo auxílio aos comerciantes e empresas com tecnologia. Temos o projeto de criação de uma plataforma local/regional de e-commerce, tornando a atividade comercial mais competitiva, aumentando as vendas.
Pensamos também no empreendedor da alimentação que precisa de espaço e condições de trabalho para desenvolver seus produtos até se estabelecer e ampliar. Pensando neles, pretendemos implantar espaços específicos para food parks, regulamentando o serviço de food trucks, dando segurança jurídica e equalizando a justa concorrência com os pontos fixos, com tempo determinado para que quem está começando se prepare e evolua sua empresa para estruturas maiores e com condições de contratação de mão de obra. Isso além de trabalhar para regulamentar os Parklets (extensões das calçadas para permanência das pessoas).
Quais são suas propostas para o comércio guaçuano?
Precisamos desenvolver mais corredores comerciais pelas avenidas da cidade, criando maiores área de desenvolvimento.
Uma ação importante será o investimento em infraestrutura turística. Temos um belo rio que pode atrair turistas de toda a região, beneficiando indiretamente o comércio local. O que vamos fazer é incentivar o desenvolvimento de ações junto ao rio Mogi Guaçu, para as diferentes épocas do ano. Nas cheias, passeio de barco e, nas secas, embarcações menores para estudos.
Quais estratégias você utilizaria para melhorar os distritos industriais da cidade?
Primeiro precisamos estudar as áreas doadas e ver se todas foram ocupadas. Se tivermos empresas que não cumpriram os contratos, vamos pedir de volta os terrenos e entregar para empresários que estejam realmente dispostos a investir em Mogi Guaçu, e tornar a legislação municipal mais dinâmica e rápida, afim de agilizar a escrituração das áreas doadas para essas empresas.
Também vamos melhorar a segurança com rondas e bases da Guarda Civil Municipal, que serão instaladas em áreas próximas aos distritos.
Como você aumentaria os espaços disponíveis para a construção de indústrias em nosso município para estimular a instalação de mais indústrias?
Um dos nossos projetos para o distrito industrial é criar um berçário industrial. Trata-se de uma área para que as empresas possam se desenvolver e se preparar para operar em maior escala. Outra ideia é buscar a devolução das áreas cedidas aos empresários, que não foram devidamente utilizadas, para o fomento de um parque tecnológico e de startups.
Além disso, precisamos adquirir novas áreas para criação de um novo distrito industrial, além de viabilizar a vinda de condomínios particulares para indústrias, com terrenos de pelo menos 1.000 a 15.000 metros. Os condomínios são ótimas opções, pois as empresas partilham a segurança e a estrutura básica, diminuindo custos e viabilizando maior agilidade na logística das empresas.
Quais são seus planos para aumentar a segurança dos comércios do centro?
Criaremos uma patrulha comercial, com a possibilidade de ter uma base na própria Associação Comercial. Esta patrulha, além de estar próxima das empresas, ainda será um centro de captação de informações, onde poderemos ter acesso aos índices de criminalidade da região comercial, agindo rapidamente no momento das ocorrências.
Na segurança também é importante para prevenção e, com este foco, vamos investir em orientações. Nosso objetivo é criar cursos para os lojistas com regras simples para serem aplicadas em suas empresas. Por exemplo, vamos ajudá-los a entender como posicionar os produtos em sua loja e os caixas para possibilitar ao atendente ou proprietário ampla visibilidade do estabelecimento, aumentando a segurança no local. Isso entre muitas outras medidas...
O comércio de rua precisa de mais estrutura, você tem algum projeto neste sentido? Discorra sobre ele.
Uma ação importante será o investimento em infraestrutura turística. Temos um belo rio que pode atrair os turistas, beneficiando indiretamente o comércio local.
Também é ideia ampliar o Distrito Industrial e criar um berçário industrial.
Estamos pensando na evolução do comércio, auxiliando os comerciantes e empresas com tecnologia, a criação de uma plataforma local/regional de e-commerce, tornando a atividade comercial mais competitiva, aumentando as vendas.
Pretendo implantar espaços específicos para food parks, regulamentando o serviço de food trucks, dando segurança jurídica e equalizando a justa concorrência com os pontos fixos. Também destacamos a necessidade de investimentos na construção do nosso Centro de Eventos e para a atração de eventos ao município, trazendo benefícios para a economia local, como o nosso Natal Luz, por exemplo.
O comércio de bairro é muito forte em nossa cidade, você tem projetos para esta importante alavanca da economia municipal?
O comércio de bairro em nossa cidade é muito importante. Elaboramos um projeto para trabalharmos em conjunto com o SEBRAE, criando o Agente de Desenvolvimento Local. Este agente vai abrir oportunidade para os pequenos, utilizando o poder de compra da própria prefeitura em favor dos pequenos. Com este agente podemos fazer valer os benefícios criados pela Lei Geral, tirando ela do papel e dando preferência para as pequenas empresas nas compras da prefeitura.
Outra ação importante será o desenvolvimento de novos corredores comerciais nos bairros, facilitando o acesso da população a estes comércios locais.
Você tem algum plano para a mobilidade urbana em relação ao tráfego?
Vamos focar nossos esforços para executar e expandir a mobilidade urbana, com base no Plano Diretor como forma de reorganização das vias públicas na conexão centro-bairro, bem como, recuperar as estruturas de mobilidade existentes para melhoria do acesso e utilização da população. Efetivar a duplicação da Avenida Brasil, Avenida Prefeito Nico Lanzi e Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos; Viabilizar a execução das pontes da Avenida dos Trabalhadores, Avenida Brasil e finalizar das pontes no Jardim Almira, sobre a Avenida Honório Orlando Martini e na ligação entre o Jardim Novo I e II, viabilizar a execução de viaduto na Avenida Padre Jaime; implementar o Plano Diretor em Martinho Prado e no bairro Chácara Alvorada.
Sobre o autor
Viviane dos Santos Lucio
A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.