O mês de janeiro terminou de maneira geral, de forma positiva em relação à inadimplência, de acordo com o banco de dados da Boa Vista SCPC para o mercado de Mogi Guaçu. O primeiro mês do ano fechou com 42.803 dívidas e 22.155 devedores. Apesar de o número de dívidas ser maior do que em janeiro de 2018, deve-se levar em consideração que o Estado estava passando por um período de transição devido à queda da Lei do AR, que dificultava a negativação de consumidores inadimplentes. Dessa forma, a diferença na inclusão de devedores entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019 é de 371 pessoas. O mesmo ocorre quando se pensa no número de dívidas registrado, nesse caso são 4.481 registros a menos, em 2018. O superintende da ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu), Adenilson Junior dos Reis vê com bons olhos a volta da negativação de inadimplentes nos birôs de crédito, “Os números de 2017 não são bons, pois a quantidade de negativados foi afetada pela Lei do AR, que dificultava a inclusão de devedores em bancos de dados de inadimplentes. Janeiro de 2017 teve 5675 inclusões de dívidas a menos no banco de dados do que em 2018”. Isso acontecia devido à dificuldade em negativar um cliente, então as empresas diminuíram esta movimentação, que foi retomada em 2018. Apesar dos números de devedores, o cenário é animador quando se analisa a inclusão de CPFs no banco de dados, pois houve queda de 10,19% em relação a janeiro do ano passado, e registrou 195 inclusões a menos que em 2018. Além disso, o percentual de exclusões aumentou 32,11%, isto quer dizer que 473 pessoas a mais que no ano passado, deixaram o banco de devedores e voltaram para o mercado consumidor. “O aumento de pessoas limpando o nome é uma boa notícia para o mercado e vem confirmar as projeções que foram feitas sobre qual seria o destino que os trabalhadores dariam para o 13º salário. Grande parte dos entrevistados dizia que pagaria dívidas. O mês de janeiro com saldo positivo confirma a pesquisa”, comenta o superintendente da ACIMG, Adenilson Junior dos Reis. O número de consultas ao banco de dados é outro termômetro que demonstra a melhora neste quadro, pois foram 11.022 consultas a mais do que em janeiro de 2018.