A preocupação com o comércio ilegal e irregular não é exclusiva da ACIMG e da Prefeitura de Mogi Guaçu. Projetos neste sentido também são realizados em âmbito nacional. De acordo com a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, disse hoje (15) em Brasília, durante o seminário de promoção da campanha “O Brasil que nós queremos” que o mercado ilegal representa cerca de 16% do PIB (Produto Interno Bruto). A campanha foi lançada em março pela Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação e o Movimento Nacional em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, com o intuito de conscientizar o setor público e privado e a sociedade da necessidade de coibir a prática de contrabando e da sonegação no Brasil. Segundo as entidades, só em 2016 o mercado ilegal gerou perdas de R$ 130 bilhões para setores como tabaco e vestuário. Porém, o ministro pontua que o valor é muito maior, levando em conta toda a cadeia em torno desse mercado. O ministro disse ainda que uma ação em conjunto com países da região está sendo feita para monitorar o trajeto desse mercado. Um dos desafios pontuados por Jardim para combater a ilegalidade é a extensão territorial das fronteiras do país e a limitação orçamentária. “É preciso mais tecnologia, expandir o aparato tecnológico das forças de segurança. Quem tem uma fronteira tão grande não pode pensar só em pessoas”, disse. Crédito: Wikimedia Commons