De acordo com a pesquisa INC (Índice Nacional de Confiança) encomendada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) ao instituto Ipsos, o brasileiro está um pouco mais confiante no cenário atual do que no mês passado, a pesquisa registrou 64 pontos em agosto, em detrimento de 63 pontos no mês de julho, que marcou o menor índice da série histórica publicada desde 2005. Apesar da melhora módica, o índice não saiu da zona do pessimismo que vai até 100, e de 100 a 200 encontra-se a zona de otimismo. A primeira vez que o índice teve um registro negativo foi em julho de 2015, depois ele variou muito. Em 2017 o índice registrou a seguinte pontuação: 77 pontos em janeiro, 74 em fevereiro, 71 em março, 66 em abril, 68 em maio, 68 em junho e 63 em julho. “Esse forte pessimismo na sociedade ao longo do ano aponta que a incerteza política abalou a confiança de todas as classes sociais e regiões brasileiras de maneira homogênea, apesar da melhora de alguns indicadores econômicos. A política. Ela tem gerado desânimo no brasileiro. Esperamos que, com a continuidade da queda da taxa básica de juros, o ânimo do consumidor melhore”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo). A pesquisa tem o objetivo de prever o comportamento do consumidor no mercado, foi realizada entre os dias 10 e 14 de agosto em todo o país, e apresenta margem de erro de 3 pontos. A região que apresenta o pior desempenho é o Nordeste, que passou de 72 para 63 pontos; as regiões Norte/Centro Oeste registraram alta de 63 para 68 pontos. O Sudeste se manteve estável em 63 pontos e a região Sul subiu de 49 para 62 pontos. Em relação às classes sociais, as camadas menos favorecidas, D e E, estão mais pessimistas, assinalando queda de 68 para 63 pontos. Já as classes A e B permaneceram estáveis, com 63 e 65 pontos, respectivamente. *** Crédito Imagem: Freepik