As vendas do Natal 2021 em Mogi Guaçu alcançaram um crescimento de mais de 10% em relação à data no ano passado. De acordo com 20 lojistas entrevistados, o movimento foi positivo e, muitas vezes, acima da estimativa, mas não alcançou os índices de 2019.

Pesquisas mostraram que este Natal seria época para presentes de menor valor e mais compras para uso pessoal, pois as pessoas voltaram aos encontros sociais. Vem daí o desejo de adquirir novas peças de vestuário.

A Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) paulista projetou que o crescimento seria de 5% em relação a 2020. Mas o ICVA (Índice Cielo de Varejo Ampliado), mostrou que as vendas físicas foram de 8,8%, o período analisado foi entre 19 e 25 de dezembro.

A lojista Sonia Zanuto comemora as vendas e diz que, de maneira geral, todos os lojistas com os quais ela conversa, tiveram a mesma perspectiva. “Vendemos um pouco mais que a expectativa que criamos, as vendas dos produtos para uso pessoal foram maiores do que os presentes, mas também vendemos bastantes presentes. Foram presentes de valores menores só que em maior quantidade”, comentou a empresária.

Os pontos que podem ter levado ao aumento do consumo neste Natal foram: 13º disponível, cenário de alta imunização da população contra a covid-19. Os pontos que impediram o aumento de ser mais substancial foram: inflação, desemprego e o endividamento das famílias brasileiras.

“Temos o que comemorar, o resultado já foi melhor que no ano passado. O crescimento das vendas em torno de 10% era uma tendência esperada. A situação de inflação, endividamento das famílias e desemprego, além do cenário ainda instável sobre a covid-19 contribuíram para barrar ainda mais o aumento nas vendas. Os presentes de menor valor, para mais pessoas, era uma tendência, pois há uma comoção no sentido de as pessoas se reencontrarem e se presentearem para celebrar este momento”, comentou Adenilson Junior dos Reis, superintendente da ACIMG.