Prefeitura Municipal prolonga o fechamento do comércio até o dia 07
Publicado em 29/06/2020
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A decisão de manter as atividades não essenciais fechadas foi tomada nesta segunda-feira. Comércio agoniza e número de desempregados pode aumentar
A Prefeitura Municipal, durante reunião hoje (29) com representantes do comércio, manteve o fechamento das atividades não essenciais listadas na fase 2 do Plano São Paulo. Somente os comércios considerados essenciais estão permitidos de manterem-se abertos até o dia 07 de julho, quando uma nova avaliação será feita. Os outros devem continuar atendendo remotamente e funcionando com entrega e retirada de produtos.
O número crescente de casos de Covid-19 foi o responsável pela decisão tomada pelo poder público municipal.
Esse fechamento prolongado do comércio já está refletindo no comércio local que a cada dia amarga mais demissões e fechamento de estabelecimentos que não estão conseguindo manter-se.
“Não houve dados apresentados pela Associação que conseguisse reverter o fechamento do comércio. A culpa do aumento do número de casos positivos não pode ser atribuído ao comércio, que reabriu por apenas uma semana. As pessoas têm que se conscientizar e ficar em casa, pois muitos dos que não estão respeitando o distanciamento social serão atingidos pelo desemprego. A única medida que cada cidadão pode tomar é ficar em casa e sair quando for estritamente necessário. O comércio está agonizando”, afirmou Adenilson Junior dos Reis, superintendente da ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu).
Mediante a atitude da Prefeitura de não importar-se com os dados apresentados pela Associação Comercial, para tomar decisões sobre as medidas adotadas pelo poder público, a diretoria da entidade decidiu não mais participar das reuniões que ditam os passos que o município adotará em relação à proliferação do novo coronavírus na cidade.
“Sentimos que não faz sentido participar destas reuniões uma vez que as decisões já estão sendo tomadas previamente e os participantes estão sendo apenas comunicados. Toda nossa súplica mediante o fechamento de empresas e demissões não estão sendo levadas em conta. Nós somos a favor da vida e da saúde, mas a situação da classe empresarial também nos preocupa muito”, afirmou o superintende.
A reunião aconteceu na Secretaria de Saúde e contou com a participação da presidente e do superintendente da ACIMG, Sonia Zanuto e Adenilson Junior dos Reis, representantes do Shopping Buriti, do Shopping Bouleard e do Boulevard Bandeirantes. Contou ainda com a participação remota do prefeito Walter Caveanha e representantes das secretarias de Comunicação, Planejamento, da Saúde, o COE (Centro de Operações de Emergência), e a GCM (Guada Civil Municipal).
Sobre o autor
Viviane dos Santos Lucio
A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.