A alta de 0,97% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto foi acompanhada por 20 das 24 atividades investigadas, de acordo com informações divulgadas hoje (25/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa. O maior impacto veio de alimentos: uma alta de 1,68%, o que adicionou 0,32 ponto porcentual na taxa. Os equipamentos de transporte ficaram 6,83% mais caros no mês passado e deram uma contribuição positiva de 0,16 ponto porcentual. Também ajudou o aumento de 3,96% nos preços de papel e celulose, com impacto de 0,15 ponto porcentual. Os setores que registraram as variações mais significativas foram fumo (6,67%), madeira (3,22%), impressão (2,95%) e produtos de metal (2,15%). No mês anterior, o número de atividades com alta de preços foi de 17. No sentido contrário, a inflação da indústria extrativa cedeu 8,70% e aliviou o índice em 0,29 ponto porcentual. Também tiveram queda nos preços as indústrias farmacêutica (-0,04%), de equipamentos de informática (-0,26%) e de refino de petróleo e produtos derivados (-0,38%). Diário do Comércio