<strong>Pesquisa sobre intenção de consumo da CNC apresenta tendência positiva</strong>
Publicado em 23/02/2022
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A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) lançou o segundo relatório do ano sobre a Intenção de Consumo das Famílias (ICF). O mês de fevereiro continua com tendência positiva, alcançando 77,6 pontos, ou 0,4% a mais que em janeiro, maior nível desde maio de 2020, quando se registrou 81,7 pontos. Na comparação com fevereiro do ano passado, que registrou 74,2 pontos, o aumento foi de 4,6%.
Os subíndices da pesquisa são: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo, momento para duráveis.
O subíndice Consumo Atual, que é medido mensalmente, registrou avanço de 3,9% frente a janeiro, que foi de 0,8%. Ainda registrou o maior número de famílias que perceberam aumento de seu consumo desde abril de 2020, em 16%.
O subíndice Renda Atual apresentou comportamento semelhante, com aumento de 2,1% e maior percentual de famílias que perceberam melhora em sua renda desde junho passado, em 21,7%.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia o resultado de forma positiva na publicação: “É possível observar uma evolução do poder de compra no curto prazo. O crescimento do índice Consumo Atual dá sinais de um ambiente para compra mais estabilizado”.
Em relação à Perspectiva Profissional, os brasileiros estão mais otimistas, pois a média de avaliação negativa foi de 48,9%, menor índice desde abril de 2020. Em janeiro o percentual chegou a 50,3%, e em fevereiro do ano passado era de 50,8%.
Influência das taxas de juros
A alta na inflação e o aumento nos juros contribuíram para a queda do consumo e consequentemente para o cenário de retração, pela sexta vez seguida, no subíndice Momentos para Duráveis, registrando o percentual de 7,7%, chegando aos 43,5 pontos. A observação é feita pela economista da CNC, Catarina Carneiro da Silva, que ressalta que o cenário já está sendo absorvido pelas famílias brasileiras, devido à alta de 0,7% em relação ao quesito Acesso ao Crédito, após quatro meses de queda. “Isso mostra que, apesar de a Selic ter alcançado patamar de dois dígitos, o crédito continua sendo um importante indutor do consumo”, avalia.
Sobre o autor
Viviane dos Santos Lucio
A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.