Mogi Guaçu volta para a fase laranja do Plano São Paulo

Publicado em 22/01/2021

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As atividades econômicas funcionarão por 08h durante a semana, somente as essenciais poderão funcionar aos fins de semana, horário noturno e feriados

Segundo a nova classificação do Plano São Paulo feita hoje (22) pelo governo estadual, a DRS 14 de São João da Boa Vista, na qual Mogi Guaçu se inclui, voltou para a fase laranja durante a semana e na fase vermelha aos fins de semana e feriados, quando somente o comércio essencial poderá funcionar. A medida foi tomada devido ao aumento no número de contaminados pela covid-19 e começa a valer a partir de segunda-feira (25).

Nesse novo formato, os estabelecimentos funcionarão com 40% da capacidade, durante 08h, de segunda-feira a sexta-feira. Ainda durante a semana, somente o comércio essencial poderá funcionar com atendimento ao público, das 20h às 06h.

Já aos fins de semana somente o comércio essencial poderá funcionar. Bares estão proibidos de receber público, portanto, voltará a atender em modo de entrega (delivery) e retirada e compras sem sair do carro (drive-thru).

A próxima reclassificação acontecerá no dia 08 de fevereiro.

“O retrocesso de fase já era esperado e o governo está restringindo uma área que está menos controlada. Precisamos tomar cuidado, o vírus está aí é uma situação muito complexa e nós temos que fazer nossa parte. Os empresários vão ter um pouco de dificuldade, mas eles já sabem as ferramentas que precisam acionar para manterem o faturamento, como entrega, contato direto com os clientes, as propagandas nas redes sociais. E vamos nos conscientizar para controlar a pandemia em nossa cidade”, afirmou Adenilson Junior dos Reis, superintendente da ACIMG.

Funcionamento dos estabelecimentos

Todos os setores de comércio e serviços poderão funcionar com atendimento presencial, exceto bares que funcionarão novamente no sistema de entrega e retirada;

Capacidade de ocupação: 40% em todos os setores;

Horário de funcionamento: 8 horas por dia;

Após as 20h somente o comércio essencial tem permissão para atendimento presencial;

Salões de beleza e academias poderão funcionar.

Fase vermelha – o que fica fechado aos fins de semana e feriados

Comércio de rua e shoppings;

Bares e restaurantes;

Salões de beleza, cabeleireiros e similares;

Academias e centros esportivos.

Serviços essenciais liberados

Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;

Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;

Bares, lanchonetes e restaurantes: serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive-thru). Válido também para lojas em postos de combustíveis;

Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;

Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;

Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;

Segurança: serviços de segurança pública e privada;

Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

Construção civil, agronegócios e indústria, também estão liberados.

Nova classificação das DRS paulistas

Na fase vermelha estão as regiões de Marília, Franca, Presidente Prudente, Barretos, Bauru, Sorocaba e Taubaté.

Já na fase laranja estão: Grande São Paulo, Araçatuba, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Registro, Araraquara, Baixada Santista, Campinas e São João da Boa Vista.

Sobre o autor

Viviane dos Santos Lucio

A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.