Indústrias que apostaram em inovação tiveram melhor êxito durante pandemia
Publicado em 19/10/2021
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Uma Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que 8 em cada 10 empresas que inovaram no cenário de pandemia, aumentaram seus lucros. A pesquisa foi feita pelo instituto FSB Pesquisa, com 500 empresas de médio e grande porte e foi publicada hoje (19), pelo site da Instituição.
Os ganhos foram nas áreas de competitividade, produtividade e lucratividade. A pós-pandemia exigirá inovação das empresas deste segmento. Este fator será primordial para 84% das pesquisadas, que o apontam como decisor tanto para a sobrevivência ou o crescimento, no cenário pós-pandemia.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destaca que o caminho para o país voltar a crescer e recuperar a sua economia passa essencialmente por investimentos em inovação. “Diante do surgimento de pandemias assustadoras, como a da Covid-19, e da persistência de crônicos obstáculos ao crescimento econômico e à melhora das condições de vida da população, estimular o espírito inovador é primordial para avançarmos”, afirma na publicação.
Gargalos
O estudo aponta que inovação já é um assunto recorrente para a maioria das fábricas. Mas, que são travadas por diversos gargalos. Para as empresas, a principal dificuldade para alcançar inovação foi acesso a financiamentos de fontes externas (19%). Os outros fatores apontados foram: instabilidade no cenário externo (8%), falta de mão de obra qualificada (8%), orçamento empresas (6%).
Necessidade de inovação e outros dados
Entre as empresas de médio porte 85% afirmam a necessidade de investir em inovação como fator decisivo. Já as grandes alcançam 80% com a mesma visão.
A pesquisa questionou as 500 empresas entrevistadas, tanto de médio quanto de grande porte, sobre os critérios: ganhos de lucratividade, produtividade e competitividade. 80% dos respondentes disseram que tiveram ganhos em algumas áreas, 5% disseram que tiveram dois dos ganhos. 1% disseram que, apesar do investimento, não tiveram ganhos e 13% apontaram que não inovaram.
Porém, mesmo que o alto índice de 80% das empresas alcançou êxito com as inovações, mais de 51% não conta com um setor específico nas unidades. O estudo aponta ainda que 63% não possui orçamento exclusivo para a área e que 65% não possui profissionais exclusivos para o setor de inovação.
Outros dados mostrados pela pesquisa foram que nos próximos 3 anos é prioridade aumentar o volume de vendas (49%), produzir com menos custos (49%), atuar com mais eficiência (41%), ampliar volume de produção (34%), fabricar novos itens (27%) e inovar respeitando critérios de sustentabilidade ambiental (25%).
***Com informações da CNI e Folha de São Paulo
***Imagem: Pixabay
Sobre o autor
Viviane dos Santos Lucio
A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.