A Prefeitura monitora a situação e tomou todas as providências em auxílio a famílias de casas alagadas na Vila Bertioga e na Vila Paraíso, em trechos onde o Rio Mogi Guaçu transbordou na manhã deste sábado, dia 16. A água atingiu parcialmente as ruas Emílio Marquezi, João de Arruda Bueno e Paschoal Sínico, na parte mais baixa da Vila Bertioga, que se localiza rente à margem direita do rio. Na Vila Paraíso, divisa com a Vila Maria, na margem esquerda, o Centro Esportivo “José Suzigan”, o Beira-rio, ficou tomado pelas águas, que alagaram parcialmente as ruas Martim Afonso de Souza e Mem de Sá. A Prefeitura disponibilizou caminhões para transportar a mudança de pelo menos duas famílias de cada bairro e mantém o auxílio a outros moradores que queiram deixar suas casas por precaução. Por determinação do prefeito Walter Caveanha, a Prefeitura reservou o Ginásio de Esportes “Ary Marchiori”, na zona Sul, e o Ginásio de Esportes do Furno, na zona Norte, para alojar as famílias desabrigadas, no caso em que isto venha a ser necessário. Há dois pontos de alagamento no centro da cidade, no início da Rua Apolinário e no final da Siqueira Campos, ao lado do Terminal de Ônibus do Parque dos Ingás. A situação, no entanto, está sob controle, com as secretarias municipais de Obras e Viação, Serviços Municipais, Promoção Social, Segurança, Saúde, de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e de Esportes e Turismo estão mobilizadas em apoio à Defesa Civil. A Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também foram acionados. Durante a manhã e no início da tarde, Caveanha acompanhou pessoalmente as ocorrências e mantém contato direto com a AES Tietê, empresa que administra a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) da Cachoeira de Cima. As ocorrências de cheias do Rio Mogi Guaçu acontecem devido à abertura controlada da PCH pela AES Tietê, o que elevou a vazão a 500 metros cúbicos por segundo hoje, ante 320 meteros cúbicos por segundo registrados no final da noite desta sexta-feira. A abertura das comportas é necessária para diminuir o volume da represa de modo a comportar a grande quantidade de água procedente da cabeceira do Rio Mogi Guaçu desde sua nascente, em Minas Gerais, onde a vazão se mantém em 600 metros cúbicos por segundo. Walter Caveanha enfatiza que a situação está totalmente controlada e que não há motivo para pânico neste momento. O prefeito lembra que em 2000 a vazão do Mogi Guaçu chegou a 612 metros cúbicos na região central da cidade, sem consequências graves. A Prefeitura mantém o monitoramento da situação e divulgará novas informações a qualquer momento no site oficial (www.mogiguacu.sp.gov.br) e em suas páginas oficias na rede social Facebook e fim de manter a população devidamente esclarecida e evitar especulações. Secretaria de Comunicação Prefeitura de Mogi Guaçu