Pronampe já emprestou 40% do total, os recursos podem se esgotar na próxima semana

Publicado em 21/07/2021

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O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) destinou R$25 bilhões para auxiliar empresas afetadas pela pandemia. De acordo com o Ministério da Economia, 40% deste valor, ou R$10 milhões já foram contratados por 130 mil empresas. Neste ritmo o valor total do programa pode acabar na próxima semana.

O Banco do Brasil emprestou R$3,2 bilhões em apenas 2 dias, o Bradesco também emprestou R$1,7 bilhão, e assim, ambos esgotaram suas cotas disponíveis. Mas os interessados ainda podem buscar empréstimo na Caixa Econômica Federal, Sicredi, Itaú, Santander, Banco de Desenvolvimento da Amazônia e de Minas Gerais.

O governo disponibilizou R$5 bilhões em recursos do orçamento no FGO (Fundo Garantidor de Crédito) para a liberação dos R$25 bilhões em empréstimo. Com este valor o governo espera atender entre 280 e 325 mil empresas.  

Os juros do empréstimo referem-se à taxa Selic (4,25%) mais 6% ao ano. As empresas podem contratar até R$150 mil em crédito, levando em conta o valor já contratado.

As empresas elegíveis para o crédito são as microempresas com receita bruta de até R$360 mil e pequenas empresas com receita até R$4,8 milhões, em 2020.

Serão quatro anos ou 48 meses para pagar. A empresa ainda terá carência entre 6 a 11 meses para começar a pagar. A regra varia de acordo com o banco em que o empréstimo for contratado.

Os recursos podem ser usados para investimentos, capital de giro isolado ou associado a investimento, tais como: reformas, aquisição de máquinas e equipamentos, despesas operacionais, como pagamento de salário e compra de matérias-primas e mercadorias.

***Com informações da Agência Brasil

Sobre o autor

Viviane dos Santos Lucio

A história da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu começou a ser escrita em 1958, por iniciativa de um grupo de empresários locais. A ideia de criar a entidade com este perfil, foi do empresário Euro Albino de Souza e logo ganhou apoio dos empresários Acácio de Oliveira, Luiz Mesquita Fialho e Francisco Martini – homens à frente de seu tempo.